TY - JOUR
T1 - TERRITÓRIO, COMUNS E EXTRATIVISMO: AMEAÇAS À CONSTRUÇÃO DO BEM VIVER NO EQUADOR
AU - VIOLA REYES, CAROLINA
PY - 2019/7/1
Y1 - 2019/7/1
N2 - O Bem Viver implica em um conjunto de realidades, experiências, práticas e humano consigo mesmo, com seus congêneres e com a natureza, entendendo por sua vez que todos somos natureza, que somos interdependentes uns dos outros e que existimos a partir do ACOSTA, 2018). Implica reconstruir a vida a partir da reconstrução do que nos é comum. Um esquema onde o individual e coletivo coexistem em harmonia, permitindo produzir e reproduzir o territória e a vida que o habita. Esta visão supera uma relação antropocêntrica, que busca dominar e subjazer a natureza sem perceber que, no processo, subjaz e domina a si mesmo; assim se propõe uma visão sócio-biocêntrica, onde a natureza emerge como sujeito de direitos. Uma visão que, por sua vez, é incompatível com a afirmação das novas formas de extrativismo extremo que caracterizam nosso século. Uma nova fase no modelo de extração que exacerba os processos de despojo da terra e da vida, um abarcamento que implica a expansão das fronteiras extrativas nos territórios e nos corpos de quem os habita e produz de forma cotidiana.
AB - O Bem Viver implica em um conjunto de realidades, experiências, práticas e humano consigo mesmo, com seus congêneres e com a natureza, entendendo por sua vez que todos somos natureza, que somos interdependentes uns dos outros e que existimos a partir do ACOSTA, 2018). Implica reconstruir a vida a partir da reconstrução do que nos é comum. Um esquema onde o individual e coletivo coexistem em harmonia, permitindo produzir e reproduzir o territória e a vida que o habita. Esta visão supera uma relação antropocêntrica, que busca dominar e subjazer a natureza sem perceber que, no processo, subjaz e domina a si mesmo; assim se propõe uma visão sócio-biocêntrica, onde a natureza emerge como sujeito de direitos. Uma visão que, por sua vez, é incompatível com a afirmação das novas formas de extrativismo extremo que caracterizam nosso século. Uma nova fase no modelo de extração que exacerba os processos de despojo da terra e da vida, um abarcamento que implica a expansão das fronteiras extrativas nos territórios e nos corpos de quem os habita e produz de forma cotidiana.
UR - http://uninomade.net/wp-content/files_mf/1564694757Revista%20Lugar%20Comum%20n.%C2%BA%2054.pdf
M3 - Artículo
SN - 1415-8604
JO - LUGAR - COMUM
JF - LUGAR - COMUM
ER -