REFLEXÕES SOBRE PANDEMIA, EXCEÇÕES, ÁREAS CINZENTAS E DESDEMOCRATIZAÇÃO NO EQUADOR

Producción científica: Contribución a una revistaArtículorevisión exhaustiva

Resumen

A democracia está doente, talvez nunca tenha sido saudável; no entanto, o cáncer que hoje a aflige expande-se rapidamente, contaminando todas as suas dimensões e esvaziando de qualquer conteúdo original o governo liberal democrático, usurpando do povo todos os seus atributos como um sujeito soberano (Brown, 2017). Focar a origen dessa doença desdemocratizante na pandemia seria um erro, suas raízes são mais profundas e afligem, em sua própria versão e contexto, todos os cantos da América Latina. Tendências desdemocratizantes têm operado muito antes, diminuindo progresivamente a possibilidade de decidir e administrar o poder do povo, a partir do povo e para o povo. Essas práticas fazem da democracia um significante vazio, que ignora o papel necessário do sujeito democrático por excelência na distribuição do poder político. A relação entre governo e povo é suplantada por um conjunto de interações políticas – mais ou menos legais e parcialmente secretas – que moldam o que Javier Auyero chama de "zona cinzenta das interações políticas" (Auyero, 2007, p.26).
Idioma originalEspañol (Ecuador)
PublicaciónLUGAR - COMUM
EstadoPublicada - 8 feb. 2021
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